O estilo feminino invade a educação

free_543163.jpgReinaldo Polito, especialista em comunicação interpessoal e organizacional comenta algo que posso observar empiricamente em meu trabalho de ensino superior: cada vez mais as mulheres estão conquistando seu espaço e o estudo é uma arma fundamental para conseguir este objetivo. Vejamos:

Realmente, as mulheres estão com tudo. Do jeito que as coisas andam, nós, homens, estamos irremediavelmente perdidos. Enquanto elas reclamam e exigem cada vez mais direitos, estão se preparando muito melhor do que nós -basta ver o vertiginoso crescimento do número de mulheres que freqüentam as universidades. As estatísticas não mentem, as moças tomaram conta. Veja só estes números:

Vamos começar pelo ensino médio. Enquanto os homens correspondem a 46% das matrículas, as mulheres já chegaram aos 54%. Na faculdade, a diferença entre homens e mulheres que era de 8,7% em 1996, pulou para 12,8% em 2003.

Quer mais? O número de homens docentes nas universidades aumentou 67,9% de 1996 até 2003. Excelente, desde que não se considerem os números conquistados pelas mulheres, pois nesse mesmo período o aumento delas foi de 102,2%.

E a sova não pára por aí, amigo. Enquanto o aumento de homens docentes com mestrado cresceu 106,1%, o número de mulheres com essa titulação aumentou em 119,4%. Ah, Polito, você está revelando os números referentes aos docentes com mestrado porque não quer falar dos docentes com doutorado só para distorcer a estatística?

Pois então segura lá: o número de docentes homens com doutorado cresceu 69,2%. Sabe o que ocorreu com o número correspondente às docentes? Aumentou 104%!

Não dá para comparar. Qualquer dado estatístico que seja observado, enquanto nós homens andamos, elas estão correndo ou voando. Além disso, sempre tiveram algumas qualidades das quais, por melhores que venhamos a ser, estaremos a anos-luz de distância.

Neste ritmo, e citando outro estudioso, o sociólogo italiano Domenico de Masi, no futuro não teremos a igualdade de sexo, mas sim uma sociedade dominada pelas mulheres, ou como diz Polito, os homens terão que “queimar cuecas em praça pública” para lutar por seus direitos!

O artigo original você encontra aqui.

IX Ibercom (parte 1)

A caminho do IX Ibercom, congresso da Asociación Iberoamericana de Comunicación, desbravo as terras do interior de Portugal, mais especificamente da Beira Interior. Antes, uma imprevista passagem pelo Santuário de Fàtima, onde me encontro com um dos temas de minha pesquisa sobre folkcomunicação, os ex-votos.

Na continuação, volto a pequena e agradável cidade de Covilhã, onde estive em 2004, tambèm para um congresso, o Lusocom. Aos pés da Serra da Estrela, única região onde se pratica o ski em Portugal, a vida universitária se mescla com a calma e com as delícias gastronômicas da vida no interior.

Mas desta vez, embarco em uma aventura, quase um documentário no estilo National Geographic, subindo até o ponto mais alto de Portugal, o pico da Torre, com exatos 2.000 metros de altitude. Para sentir o frio, as fotos falam por si só…